REGIMENTO DO XX CONGRESSO CIRCULISTA NACIONAL

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Regimento Interno do XX Congresso Circulista Nacional

1ª TESE - A PARTICIPAÇÃO E O INGRESSO DOS JOVENS NO MOVIMENTO CIRCULISTA - C. O. UDI e FTC MG

A participação e o ingresso dos jovens no movimento circulista

É possível notar nos dias de hoje como os jovens estão cada vez mais afastados de compromissos sociais. A maioria se rendeu ao avanço da tecnologia e a busca de identidades individuais que os tormam cada vez mais egoístas e centrados em si mesmos. Isso se deve em parte pela influência dos meios de comunicação na linguagem e na percepção dos jovens em relação ao grupo social que vivem e participam.
Para entender como podemos agir na busca deste jovem ao engajamento social, não podemos esquecer que a classificação social é fundamental para analisarmos os jovens que pretendemos alcançar. Os mais pobres não tem, na maioria das vezes, acesso a certos benefícios que jovens de classe econômica um pouco mais elevado teriam como televisão por assinatura ou internet. A educação destes jovens de baixa renda também é um fator de exclusão, pois as necessidades materiais os impede de investir mais nos estudos e no aperfeiçoamento pessoal. Com isso, devemos a estes jovens promover um apoio social, que futuramente pode vir a ser uma forma de agregação a instituição.

Por isso, percebemos que atividades de inclusão devem ser promovidas em nossa entidade, para facilitar o ingresso destes jovens ao nosso convívio. Um bom projeto que conquista resultados expressivos é o esporte. Assim, é necessário, promover parcerias com instituições públicas ou mesmo empresas particulares para que atividades esportivas sejam promovidas com jovens mais carentes e ao mesmo tempo estimular seus estudos e a participação colaborativa na construção de uma realidade nova.
Outro trabalho de inclusão que traz os jovens, principalmente estes de baixa renda é o ensino de ofícios práticos, inclusive o artesanato. É preciso incentivo para que os jovens se tornem trabalhadores, que produzam coisas e percebam a vontade de crescimento pessoal e profissional. Os trabalhos produzidos por estes jovens podem ser vendidos em feiras para que eles sintam que o trabalho agrega não só valor social e pessoal, mas financeiro.

Assim, os jovens de baixa renda que participarem dos projetos promovidos pela entidade social, além de se manterem matriculados nas escolas poderam ter oportunidades maiores de vida e conseqüentemente aprenderem a partilhar seus dons com outros jovens. Com isso, nascerá o interesse de engajamento na entidade para que seu trabalho também possa gerar frutos a outros jovens.
A classe de jovens pertencentes a um patamar de vida médio, que possuem acesso a certas comodidades da modernidade, como computador, internet e uma educação, mesmo que pública, de excelência, estão aptos a se disporem ao serviço voluntário de assistência aos que mais precisam de apoio para adquirirem oportunidades iguais.

}A estes é necessário criar um plano de trabalho que os conquiste a participar de atividades sociais e comunitárias. Por isso, é preciso envolve-los naquilo que eles mais sabem fazer, ou seja, participação social fraterna.

A participação social fraterna nada mais é do que a construção da amizade, do interesse em coisas comuns e ao mesmo tempo um estimulo de mudança da realidade estacionada no apenas acúmulo de valores. É preciso fugir da individualidade e conquistar a verdadeira atitude comunitária que norteia o desejo de se engajar em alguma causa.

Buscamos um jovem com esse perfil que já esteja engajado em algum movimento social, como os grupos de jovens das nossas comunidade religiosas. Estes jovens, de certa forma, estão aptos a aderirem com maior firmeza um compromisso social.

E por meio de seus talentos, podem oferecer apoio a projetos que envolvam os jovens de baixa renda para que estes também venham a participar como colaboradores.

O Círculo Operário precisa se aproximar destes grupos e apresentar seu plano de atuação e seus objetivos como entidade social. Convidar estes jovens a participar de seus projetos e também oferecer espaço para que estes tragam suas idéias ao convívio do Círculo Operário.

Assim, precisamos promover: atividades de integração; campeonatos de equipes; incentivos educacionais; colaboração de conhecimento e transmissão de valores.

A conquista do jovem acontece quando eles acreditam realmente que a onde estão é uma fonte de crescimento e de maturidade e que podem conquistar muita coisa pertencendo e trabalhando de maneira mais comunitária e conjunta. É preciso mudar os paradigmas atuais e arriscar em novos conceitos.

Autores:
Círculo Operário de Uberlândia, e
Federação de Trabalhadores Cristãos de MG.

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